O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira (26) que determinou ao Itamaraty a realização do traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, morta após cair em um vulcão na Indonésia, para o Brasil. A informação foi dada diretamente ao pai da vítima, Manoel Marins, durante uma ligação telefônica.
“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor”, escreveu o presidente em suas redes sociais. “Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil.”
Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o…
— Lula (@LulaOficial) June 26, 2025
Juliana foi dada como morta na última terça-feira (24), após quatro dias de buscas intensas no Monte Merapi, um dos vulcões mais ativos da Indonésia. As equipes de resgate só conseguiram chegar até o local onde ela havia caído dias depois do acidente e, ao encontrá-la, confirmaram o óbito.
Diante da dificuldade financeira da família em custear a o traslado do corpo da jovem brasileira, o ex-jogador Alexandre Pato se ofereceu para arcar com as despesas. Hoje, mais cedo, a prefeitura de Niterói também disse que pagaria os custos.
Até então, o Ministério das Relações Exteriores havia informado, inclusive em nota enviada a veículos de imprensa, que não arcaria com o traslado do corpo. Segundo o Itamaraty, o papel das embaixadas e consulados brasileiros no exterior é restrito à emissão de documentos e apoio burocrático, não incluindo o custeio de despesas.
O órgão citava o Artigo 257 do Decreto 9.199/2017, que estabelece que a assistência consular não cobre gastos com sepultamento ou transporte de corpos, salvo em situações específicas de caráter humanitário. Com base nisso, a família de Juliana já havia iniciado os trâmites e orçamentos para tentar realizar a repatriação por conta própria.
A decisão do presidente Lula reverte a posição inicial do governo e abre uma exceção diante da repercussão do caso e da comoção pública. Ainda não há detalhes sobre os prazos e a logística da operação, mas a medida garante o retorno do corpo da jovem ao país, atendendo ao desejo da família.
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