O Ministério da Educação (MEC) está em processo de aprovação na Câmara dos Deputados de uma proposta que restringe o uso de celulares em todas as áreas das escolas, inclusive durante o recreio, conforme informou o jornal O Globo.
A medida busca regulamentar o uso dos dispositivos, que só seriam permitidos em situações específicas autorizadas por professores, para atividades educacionais em sala de aula.
Após o ministro da Defesa, José Múcio, afirmar que “questões ideológicas” teriam travado o processo de licitação do Exército brasileiro para a compra de 36 veículos blindados de uma empresa israelense, Lula garantiu que o episódio não compromete sua relação com o ministro e que Múcio permanecerá no governo. A declaração foi feita em entrevista à rádio O Povo/CBN nesta sexta-feira.
Durante a entrevista, Lula tranquilizou o ministro, afirmando que sua fala não causaria qualquer impacto na gestão. “O ministro José Múcio me ligou apavorado porque achava que falou alguma coisa que não deveria ter falado. Eu falei: ‘José Múcio, não se preocupe, aquilo que a gente falou já está falado, já foi explorado, esqueça, toca o barco para frente’”, disse.
Ele reforçou que o episódio “não abalou em nada a permanência dele no Ministério da Defesa”, ressaltando a amizade e confiança entre ambos.
A polêmica surgiu após uma licitação de R$ 1 bilhão, vencida pela empresa Elbit Systems em abril deste ano, para a compra de veículos equipados com obuses capazes de disparos de grande alcance e precisão, com munição calibre 155mm.
O contrato, que deveria ter sido assinado, está parado, segundo informações do jornal O Globo, devido a resistências dentro do governo. Celso Amorim, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, tem aconselhado Lula a não prosseguir com a assinatura, argumentando que o governo do país teria ofendido Lula em ocasiões anteriores.
O impasse tem gerado desconforto no Ministério da Defesa, especialmente porque o contrato previa a entrega de dois blindados até 2025, com os demais sendo entregues gradualmente até 2034. A aquisição faz parte de um projeto que visa modernizar a capacidade da infantaria brasileira, em andamento desde 2017. Clique AQUI para ver a entrevista no Youtube. (Foto: reprodução vídeo; Fonte O Globo)
