Dois meses depois de ir aos Estados Unidos para encontro com Biden, Lula (PT) falou hoje (15) em responsabilidade do país americano na guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo ele, “é preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz”. A declaração foi dada na China, onde o petista se encontrou com Xi Jiping.
Ele também defendeu que o país de Biden e a Europa parem de enviar munição para a Ucrânia, que é justamente o que ainda mantém o país invadido em condições de combate com os russos. Segundo Lula, isso só prolonga o conflito. Assista abaixo!
“É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz”, diz Lula na China.
Em resposta a @rodrigo_rangel, presidente do Brasil pediu que países parem de enviar munição para a Ucrânia e afirmou que conflito “só interessa a Putin e Zelensky”.
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— Metrópoles (@Metropoles) April 15, 2023
Não é a primeira ‘sugestão’ do petista para o fim da guerra entre os países no leste europeu. Na semana passada, ele falou que Putin não pode ficar com todo o território da Ucrânia, mas que a Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, não seja “alvo de discussões”. A Ucrânia, até hoje, não reconhece a perda do território.
A proposta, claro, recebeu uma enxurrada de críticas de autoridades daquele país. O diplomata ucraniano aposentado Olexander Scherba usou as redes sociais para rebater o petista e questionou Lula se ale aplicaria o mesmo princípio ao Brasil no caso de situação semelhante.
Além da Crimeia, Putin já anexou à Rússia as cidades de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk por meio de ‘referendo’ onde supostamene a população teria concordado por meio de referendo. Juntas, essas regiões equivalem a 15% do tamanho da Ucrânia. Proporcionalmente, seria como se o Brasil perdesse todo o estado do Pará. Ou ainda, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso somados.
