Lula (PT) minimizou a aliança entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump, recém-eleito nos Estados Unidos, e evitou confirmar sua candidatura à reeleição em 2026.
Em entrevista à CNN Internacional, Lula afirmou que, apesar da admiração de Bolsonaro por Trump, isso não influencia diretamente a política brasileira. “Se ele [Bolsonaro] estava apoiando o Trump, ele não tem voto nos Estados Unidos”, declarou, relembrando ainda que derrotou Bolsonaro nas urnas em 2022.
Lula também falou sobre as estratégias eleitorais dos líderes. Para ele, “cada candidato estabelece uma estratégia para ganhar as eleições”. Ele ressaltou que uma possível vitória de Trump em seu país não altera diretamente os rumos do Brasil, mesmo com Bolsonaro e seus aliados sugerindo que o retorno de Trump poderia beneficiar a direita no Brasil.
Sobre a reeleição, Lula enfatizou que só consideraria concorrer novamente se fosse necessário “para derrotar a extrema direita”. Ele disse preferir que surjam novos candidatos progressistas e que se renove a política nacional e global. “Mas eu espero que não seja necessário”, afirmou, demonstrando desejo por uma mudança de gerações no poder.
Apesar de suas afirmações públicas, entre aliados do PT, é consenso que, se Lula estiver em boas condições de saúde em 2026, ele será o candidato natural. O foco em novos nomes estaria mais voltado para 2030, mantendo a expectativa de que, caso necessário, Lula se colocaria mais uma vez como candidato para enfrentar a direita. E mais: Fachin defende ‘posição firme’ contra ‘onda de populismo autoritário’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: UOL)
