O Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o petista Fernando Haddad, cotado para assumir o cargo, tiveram reunião nesta quinta-feira (8). No encontro, foi acertada uma agenda de trabalho a partir da semana que vem.
“O encontro foi no prédio do Ministério da Economia e não estava previsto na agenda oficial. Os dois conversaram por mais de uma hora, no gabinete de Guedes, sem a presença de outras pessoas na sala”, indica reportagem da CNN.
Já aos jornalistas que cobrem a transição, Haddad descreveu a conversa como “excelente”, “cordial” e “educada”. Guedes ainda não se manifestou nem o Ministério da Economia.
“Em uma reunião de uma hora e meia não é possível esmiuçar todos os assuntos, mas foi uma excelente reunião. Muito boa, muito bem-recebido, definimos uma agenda de trabalho para a partir da semana que vem e tudo está transcorrendo bem”, disse. “É uma transição natural, normal, a gente quer que seja o mais suave possível e com desdobramentos que esperamos, que o Brasil cresça mais, gere mais oportunidades.”.
Segundo ele, Guedes é parte disso. “O plano geral de voo foi tratado com ele tanto daquilo que ele entende que está pegando ao país, quanto aquilo que pretendemos fazer a partir do ano que vem. Uma conversa muito importante porque você garante que muitos projetos tenham continuidade”, disse.
Haddad afirmou que, a partir da próxima terça-feira (13), o governo de transição fará reuniões com mais foco nas secretarias dos ministérios. “Podemos conversar com Tesouro, Receita [Federal], para ver qual situação vamos encontrar em 31 de dezembro”, disse. O petista disse que Guedes apresentou “muita” disposição em ajudar. “Uma excelente conversa, muito cordial, educada, transparente”, declarou.
E os Ministros?
Até agora, a equipe de transição já divulgou até artistas que participam da Cerimônia de Posse, mas nenhum Ministro de Lula (PT) foi revelado. Segundo Alckmin, também em entrevista hoje (8), “será gradual”: “[Vamos] escolhendo os nomes, anunciando, não deve ter açodamento. Acho que deve ser gradual mesmo, vai fazendo em paz”, disse. Segundo ele, todos os nomes serão divulgados por Lula (PT).
Sobre se todos os grupos e partidos que apoiaram o PT na campanha eleitoral serão beneficiados na montagem dos ministérios, disse que provavelmente sim. “Fizemos uma campanha marcada pelo plural, pela pluralidade e acho que isso vai se reproduzir no Governo”, disse.
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