O governo Lula (PT) enfrentou um ataque hacker que comprometeu os sistemas de nove ministérios e dois órgãos da administração federal. Diversas ferramentas estão fora de serviço e ainda não há previsão para o restabelecimento. Por volta das 12h desta quarta-feira (24), servidores dos órgãos afetados receberam um e-mail informando sobre um “incidente cibernético”, conforme reportagem da Folha/UOL.
“As equipes estão trabalhando para garantir que os dados permaneçam íntegros e seguros. Ainda não há previsão para a conclusão do reparo”, dizia a mensagem, como mostra a reportagem.
A Secretaria de Serviços Compartilhados do ministério comunicou que os ministérios atingidos são: da Gestão, da Fazenda, dos Povos Indígenas, do Planejamento e Orçamento, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, da Previdência Social, da Igualdade Racial e das Mulheres, além da Casa da Moeda Brasileira e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
No fim da tarde, os servidores receberam novas orientações, incluindo a recomendação para alterar as senhas do Office e do Gov.br, especialmente para aqueles que também utilizam o Siafi.
Em abril, criminosos invadiram o sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, utilizado para execução de pagamentos, e tentaram movimentar ao menos R$ 9 milhões do Ministério da Gestão e Inovação.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que o ataque, revelado nesta quarta-feira, afetou o SEI (Sistema Eletrônico de Informações) Multiórgão e algumas funcionalidades do Processo Eletrônico Nacional. Desde às 11h de terça-feira (23), os sistemas estão inoperantes e os acessos não foram retomados.
Já na manhã desta quarta-feira (, o MGI acionou a Polícia Federal. Além disso, a Secretaria orientou os servidores a buscarem soluções alternativ)as para evitar a paralisação de serviços e processos urgentes.
O SEI é o sistema utilizado pelo governo para emitir ordens de pagamento, despachos para emissão de notas fiscais, processos administrativos relacionados a empresas privadas, instruções e tramitação de documentos entre ministérios e órgãos.
Até a normalização da situação, não é possível prosseguir com o pagamento de empresas contratadas pelo governo, por exemplo. E mais: Moraes manda incluir Carla Zambelli (PL) em inquérito da PF de suposto ‘golpe’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; E-mail: Folha de SP; Fonte: Folha de SP)