EMS faz proposta de fusão com a Hypera

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A EMS, que se apresenta como “o maior conglomerado farmacêutico do Brasil”, propôs a criação de um conselho de administração com nove membros para a empresa combinada resultante da fusão com a Hypera, sendo cinco desses indicados pela própria EMS.

Segundo a companhia, a operação poderá gerar significativos ganhos de eficiência operacional e capacidade de produção, além de reduzir custos e ampliar as margens operacionais, aumentando a geração de caixa. Essas informações foram divulgadas em carta da EMS, que foi publicada pela Hypera.



A Hypera informou ao mercado, por meio de um fato relevante, que seu conselho de administração tomará as medidas necessárias para avaliar a proposta de forma minuciosa, incluindo a contratação de consultores externos.

A EMS também informou que realizou uma análise preliminar do mercado e que, até o momento, não prevê necessidade de ajustes regulatórios que possam impactar a transação, apesar da fusão consolidar ambas as empresas como o maior grupo de fabricação de medicamentos do país.



“A empresa combinada se beneficiará de sinergias operacionais, financeiras e tributárias, o que deixará o grupo mais preparado para acelerar seu crescimento”, afirmou a EMS, sem divulgar projeções detalhadas.

A oferta da EMS foi confirmada pela Hypera no mesmo dia em que executivos da companhia realizaram uma conferência com analistas para explicar um novo plano de otimização de capital de giro.



Esse plano inclui uma estratégia de redução de estoques junto aos clientes, visando reduzir o prazo das contas a receber de 116 para 60 dias, uma medida necessária diante do cenário de juros altos e desvalorização do real frente ao dólar.

O presidente-executivo da Hypera, Breno de Oliveira, classificou o plano como uma “estratégia bastante agressiva” e espera que a iniciativa traga benefícios para os acionistas no médio e longo prazo. A EMS, ao comentar a proposta, afirmou que sua oferta representa uma “solução estratégica” para ajudar a Hypera a alcançar as metas estabelecidas no seu plano de capital de giro.



A fusão, segundo a EMS, traria uma otimização do ciclo financeiro, com menor impacto nas vendas e na lucratividade. A Abrafarma, associação que representa as redes de farmácias, preferiu não comentar sobre uma operação que ainda não foi concretizada. Veja mais na reportagem abaixo!

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