Para enfrentar os desafios do estresse no ambiente de trabalho, a Deloitte nos Estados Unidos decidiu apostar em uma solução nada convencional: kits de Lego.
A iniciativa faz parte de uma atualização em seu programa de bem-estar corporativo, que agora permite reembolsos para a compra de brinquedos de montar e quebra-cabeças.
De acordo com documentos internos obtidos pelo Business Insider, o programa foi reformulado para incluir itens que contribuem para o equilíbrio emocional e físico dos funcionários.
A iniciativa permite que colaboradores elegíveis gastem até US$ 1.000 por ano — cerca de R$ 5,5 mil — com serviços, equipamentos e experiências voltadas ao bem-estar. A proposta, segundo a empresa, visa “capacitar e apoiar a jornada [do funcionário] rumo à prosperidade mental, física e financeira e à concretização de seu propósito”.
Além dos blocos de montar, os reembolsos podem ser usados para utensílios de cozinha como liquidificadores e geladeiras, produtos para conforto doméstico como ventiladores e travesseiros ergonômicos, além de serviços de spa, móveis para home office, assinaturas de aplicativos financeiros e consoles de videogame, como o Nintendo Switch e o PlayStation.
Internamente, a novidade gerou reações bem-humoradas. Um dos funcionários relatou ao BI: “A maioria das respostas são coisas como ‘Lego?!?!? Finalmente!’ ou piadas sobre como agora podem racionalizar a compra do cobiçado conjunto Millennium Falcon Star Wars”. O kit mencionado, um dos mais caros da marca, custa cerca de US$ 850 — mais de R$ 4,7 mil.
Outro colaborador comentou que vê a iniciativa como um reconhecimento por parte da empresa diante das pressões do trabalho: “Isso faz uma diferença enorme. Eu, pessoalmente, gosto de pensar no que preciso/quero para o próximo subsídio. Consegui melhorar meu espaço de trabalho.”
Apesar da recepção positiva por muitos, nem todos compartilham do mesmo entusiasmo. Um funcionário afirmou ao veículo que o benefício só existe “por causa do quanto esse trabalho é péssimo”.
O programa é destinado à maioria dos trabalhadores assalariados e sócios da Deloitte, mas estagiários e profissionais em licença não podem acessá-lo. (Foto: PixaBay; Fonte: Época Negócios)
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