Dirceu à CNN: “não subestimaria a Michelle como candidata”

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Considerado a ‘cabeça’, ou ‘mentor’, do PT por muitos anos, José Dirceu afirma, em entrevista à CNN, que não subestimaria a ex-prmeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como candidata à Presidência da República em 2026.

“Eu não subestimaria a Michelle como candidata, porque o Bolsonaro tem uma natureza duma força, o Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio foi eleito em São Paulo”, diz Dirceu, em referência ao apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 2022.

Na opinião do ex-ministro, Bolsonaro “pode ser que ele seja candidato inelegível”, e depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o impeça de disputar, ele colocaria alguém no lugar.

“Mas precisa ver quais partidos vão com Bolsonaro. Será que o PL, o PP, o PSD, o União Brasil vão junto? É muito improvável que isso aconteça. Então também não é tão simples”, analisa.

Dirceu ainda coloca os governadores Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, no páreo. Entretanto, não sabe se Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, “consegue viabilizar uma candidatura” e se Tarcísio saíra como candidato.

A partir dos movimentos da oposição, o ex-ministro cita ser necessário que a esquerda se mantenha unida. “Nós precisamos manter o Brasil, um projeto para o Brasil, uma coisa ampla, que envolve setores empresariais, que a gente consiga, principalmente, envolva a juventude brasileira, as classes médias, os empreendedores brasileiros”, finaliza.

Na mesma entrevista, Dirceu também garantiu que “Em 2026, nós vamos reeleger o Lula”. Ainda segundo José Dirceu, o PT e as forças progressistas devem ter um ciclo de 12 anos como horizonte de governo. “É viável, é possível. Nós temos que construir esse projeto.”

Dirceu disse ainda não ter expectativa de um retorno ao governo Lula, mas deixou claro que está de volta à cena política. “Vou passar a falar publicamente agora. Vou participar do debate público a partir deste ano”. O ex-ministro deixou a Casa Civil em 2005, durante o primeiro mandato de Lula, em meio ao escândalo do mensalão. Assista abaixo na íntegra.

– Críticas a Janja (aos 7 minutos e 30)
– Lula ‘reeleito’ e ‘Bolsonarismo’ (a partir dos 24 minutos)
– Parte do agro se comporta como fascista (aos 16 minutos)
– Prisão ‘política’ e ‘nunca existiu mensalão’ (aos 31 minutos)
– Michelle em 2026 (a partir dos 57 minutos)

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