Cristina Kirchner pede autorização para receber visita de Lula

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Os advogados de Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, protocolaram um pedido na Justiça do país para permitir que Luiz Inácio Lula da Silva possa visitá-la em Buenos Aires. A informação foi divulgada nessa terça-feira (1º) pelo jornal argentino Clarín.

Cristina, que foi sentenciada a seis anos de prisão por envolvimento em esquema de corrupção, começou a cumprir a pena em prisão domiciliar no dia 17 de junho, em seu apartamento localizado no bairro de Monserrat, na capital argentina. A medida foi concedida em razão da sua idade — a ex-presidente tem mais de 70 anos — e permite visitas previamente autorizadas.

Segundo o Clarín, o pedido da defesa foi apresentado nesta terça-feira e aguarda decisão judicial. Lula tem viagem marcada para a Argentina nesta semana, onde participará da cúpula do Mercosul, que acontece entre os dias 2 e 3 de julho.

No mês passado, o presidente brasileiro telefonou para Cristina após a Suprema Corte argentina rejeitar os recursos apresentados por sua equipe jurídica. Na ocasião, Lula expressou solidariedade.

“Falei da importância de que se mantenha firme neste momento difícil. Notei, com satisfação, a maneira serena e determinada com que Cristina encara essa situação adversa e o quanto está determinada a seguir lutando”, declarou ele em uma rede social.

A Secretaria de Comunicação da Presidência do Brasil, porém, preferiu não comentar sobre o possível encontro.

Cristina Kirchner foi considerada culpada por favorecer o empresário Lázaro Báez, dono de uma empreiteira próxima ao casal Kirchner. De acordo com a acusação, Báez teria vencido 51 licitações de obras públicas — muitas delas superfaturadas ou nunca entregues — e repassado parte dos valores à então presidente, seu marido, Néstor Kirchner, e familiares.

A promotoria apontou que o esquema funcionou como uma organização criminosa durante 12 anos, período que engloba os dois mandatos de Cristina e o governo de Néstor, morto em 2010. O rombo aos cofres públicos teria chegado a US$ 1 bilhão.

Cristina nega as acusações e afirma que o veredito já estava definido desde o início do julgamento. Quando foi condenada em primeira instância, disse que o Judiciário atuava como um “pelotão de fuzilamento”. Além dela, Lázaro Báez e outros dois envolvidos também receberam penas de seis anos de reclusão. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: G1)

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