Cid Moreira, o primeiro e mais icônico apresentador do Jornal Nacional, morreu nessa quinta-feira (3) aos 97 anos, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. De acordo com reportagem da Folha de SP, o veterano jornalista foi contratado da TV Globo até o último dia de sua vida, mantendo um “contrato vitalício”, um tipo de acordo especial que a emissora oferece a figuras que marcaram sua história.
O “contrato sênior”, como também é chamado, garante que, a cada três ou cinco anos, o vínculo do profissional com a emissora seja renovado automaticamente, sem burocracias.
Cid Moreira, por exemplo, teve seu último contrato renovado em 2019, e a Globo planejava estendê-lo novamente no fim deste ano. Segundo a matéria, nomes como Sérgio Chapelin, ex-colega de Cid no Jornal Nacional, além de atores como Betty Faria, Carlos Vereza e Fernanda Montenegro, também têm esse tipo de vínculo.
Em uma entrevista concedida ao portal F5 em 2023, Cid comentou sobre sua longa trajetória na emissora: “Foram 55 anos de Globo, e a relação é excelente. Consigo viver bem, pagar minhas contas e ter uma vida confortável”. O jornalista faleceu enquanto estava internado para tratar de uma pneumonia.
Último desejo
Fátima Sampaio, esposa de Cid Moreira, revelou em entrevista ao programa “Encontro”, da TV Globo, que o jornalista desejava ser enterrado em Taubaté, no estado de São Paulo, ao lado de sua primeira esposa, filha e neto, todos falecidos.
“Ele quer ser enterrado em Taubaté, perto da primeira esposa, da filha que se foi e do neto que também se foi”, contou Fátima. Ela mencionou ainda que planeja realizar despedidas em Petrópolis e no Rio de Janeiro antes de levar o corpo de Cid para sua terra natal.
A filha de Cid, Jaciara, faleceu em 2020, vítima de um câncer de pulmão. Já o neto, Alexandre Moreira, morreu tragicamente em 1996, aos 21 anos, em um acidente de carro. E mais: O que falta ao ‘X’ para ficar disponível no Brasil. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; Fonte: Folha de SP; O Globo)
