China divulga suas propostas para ‘solução’ da guerra entre Rússia e Ucrânia

direitaonline



A China publicou, nesta sexta-feira (24), sua posição sobre a ‘solução política’ para o conflito entre Rússia e Ucrânia. O texto do documento está publicado no site do governo chinês e inclui 12 pontos.

Falando na Conferência de Segurança de Munique em 18 de fevereiro, o diretor do Gabinete da Comissão Central de Relações Exteriores do Partido Comunista Chinês (PCC), membro do Politburo do PCC, Wang Yi, disse que as autoridades chinesas preparariam um documento sobre a posição da China na resolução do Crise ucraniana pelo aniversário do início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Ele observou que o referido documento se basearia nas propostas do presidente chinês Xi Jinping.

Abaixo, alguns dos principais pontos:

Negociações de paz e cessar-fogo
No documento publicado hoje (24), a China enfatizou que o diálogo e as negociações eram “a única solução viável para a crise na Ucrânia” e pediu a todos os lados que apoiem Moscou e Kiev para “trabalhar na mesma direção” e retomar o diálogo direto assim que possível. possível. Os diplomatas apontaram que a comunidade internacional deve criar condições e proporcionar uma plataforma para a retomada das negociações.

Além disso, a China instou a não colocar mais ‘lenha na fogueira’, a não permitir uma nova escalada e a crise na Ucrânia sair do controle e a ajudar a criar condições para um cessar-fogo completo e cessação das hostilidades.

O documento apontava que a soberania, independência e integridade territorial de todos os países devem ser “efetivamente preservadas”. A China também pediu o abandono da mentalidade da Guerra Fria, opondo-se ao confronto em bloco e levando em consideração os interesses e preocupações de segurança razoáveis de todos os países. Também é enfatizado que a segurança de um país não pode ser garantida à custa da segurança de outros países.

Prevenir a guerra nuclear
Em seu plano, a China mais uma vez pediu para evitar uma crise nuclear. Pequim observou que a guerra nuclear não pode acontecer e pediu a oposição ao uso ou ameaça de uso de armas nucleares, bem como a prevenção da proliferação de armas nucleares.

A China pediu a garantia da segurança das usinas nucleares e outras instalações nucleares civis e a prevenção de acidentes nucleares devido a erro humano. Além disso, a China afirmou que se opõe fortemente ao desenvolvimento e uso de armas biológicas e químicas por qualquer país sob quaisquer circunstâncias.

Crise humanitária e troca de prisioneiros de guerra
Em relação à situação humanitária na Ucrânia, a China pediu apoio a todas as medidas para ajudar a aliviar a crise nesta área. Foi notada a necessidade de aumentar a ajuda humanitária para “áreas relevantes”, bem como a criação de corredores humanitários para evacuar civis da zona de conflito. Além disso, enfatizou-se a importância de prevenir a escalada da crise humanitária, bem como a necessidade de apoiar o papel de coordenação da ONU no envio de ajuda humanitária para a zona de conflito.

O documento enfatizou que as partes no conflito devem proteger mulheres, crianças e “outras vítimas do conflito”. Também destacou que a China apoiou a troca de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia e pediu a todas as partes que criem condições mais favoráveis para isso.

Economia global e reconstrução pós-conflito
Em seu documento, a China voltou a pedir a estabilidade das cadeias produtivas e de suprimentos em meio à crise ucraniana, bem como o uso da “economia mundial como ferramenta ou arma para fins políticos”. Pequim observou a importância de evitar que a crise afete a cooperação internacional em energia, finanças, comércio de alimentos e transporte.

Além disso, a China pediu para garantir a exportação de grãos e implementar a Iniciativa de Grãos do Mar Negro assinada pela Rússia, Turquia, Ucrânia e a ONU sobre o transporte de grãos através do Mar Negro.

O documento enfatizou que a China era contra sanções unilaterais. Segundo o lado chinês, eles “não conseguem resolver o problema”, “só criam novos problemas”.

O documento também incluiu um ponto sobre a reconstrução pós-guerra na zona de conflito. A China pediu à comunidade internacional que tome as medidas apropriadas e expressou sua disposição de prestar assistência e desempenhar um papel construtivo a esse respeito.


Como catequisar filhos em casa


Nosso curso ajudará você, pai, mãe, padrinho e madrinha, ou mesmo que ainda não tenha filhos ou afilhadas e nem mesmo seja casado, as melhores formas de ajudar uma criança a ter uma excelente formação doutrinária católica NO LAR, seja por uma preparação exclusiva para a Primeira Comunhão, seja como complementação ao curso de catequese da sua paróquia ou movimento, ou até como um curso permanente de perseverança na fé.

Oito aulas:
Aula 01: Apresentação
Aula 02: A função dos pais como catequistas e o propósito da catequese no lar
Aula 03: Princípios pedagógicos aplicados à catequese no lar
Aula 04: Os temperamentos e como isso influencia no aprendizado da criança
Aula 05: Respeitando a maturidade da criança, mas incentivando-a a ir além
Aula 06: Como preparar um bom plano de aula
Aula 07: O conteúdo do livro de catequese e como tirar maior proveito dele
Aula 08: Preparando seus filhos para se confessar e comungar
+
DUAS AULAS BÔNUS
+
um e-book em PDF

Veja mais informações no link abaixo
https://go.hotmart.com/G58439447N?dp=1


Fonte: Agência Tass
Foto: Agência Tass

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Bolsonaro é ‘reconhecido’ por brasileiros em restaurante nos EUA

O presidente Jair Bolsonaro segue sem ‘privacidade’ nos Estados Unidos. Aonde quer que o ex-presidente vá por lá, ele é ‘reconhecido’ por cidadãos brasileiros que moram ou passeim pelo país americano. Em novo vídeo que viraliza nas redes sociais, Bolsonaro está em uma restaurante acompanhado do ex-Ministro do Turismo Gilson […]