O BTG Pactual anunciou nesta quarta-feira (11) a aquisição da Justa, fintech criada em 2018 e especializada em meios de pagamento para pequenos e médios negócios.
O negócio — cujo valor não foi divulgado — acelera o plano do banco de expandir a oferta de adquirência e serviços digitais para o varejo.
“A aquisição da Justa acelera nossa estratégia no segmento de soluções de pagamento para o varejo”, afirmou Gabriel Motomura, sócio do BTG Pactual Empresas. Com a incorporação, comerciantes que já usam a plataforma da Justa poderão vender e administrar seus recebíveis dentro do ecossistema BTG, integrando‐se aos demais produtos de crédito, conta e investimentos.
A Justa nasceu para facilitar a gestão financeira de lojas de menor porte e, durante a pandemia, firmou parceria com o próprio BTG para oferecer linhas de crédito emergencial a esse público.
A compra reforça a fama do BTG como um dos compradores mais ativos do setor financeiro. Em janeiro, o banco desembolsou R$ 615 milhões para ficar com as operações brasileiras do grupo suíço Julius Baer, que administrava R$ 61 bilhões em ativos de clientes de alta renda.
Em 2024 vieram dois movimentos de peso: a aquisição do Banco Nacional — em liquidação extrajudicial desde 1995 — e do norte-americano M.Y. Safra, que tinha carteira de empréstimos de US$ 275 milhões. Antes disso, o BTG já havia absorvido Bamerindus (2014) e Banco Econômico (2022).
Com a entrada da Justa, o banco amplia sua capacidade de processar pagamentos, concede mais opções de caixa para lojistas e fortalece a vertical BTG Pactual Empresas, braço voltado a empreendedores de todos os portes. A conclusão do negócio ainda depende de aval do Banco Central e do Cade.
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