Bolsonaro vai ao Congresso em defesa da anistia ao ‘8 de Janeiro’

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu ao Congresso Nacional nesta terça-feira (18) para solicitar a parlamentares da oposição que avaliem um projeto de anistia destinado aos indivíduos envolvidos no ‘8 de janeiro’ de 2023. Durante um almoço com senadores oposicionistas, Bolsonaro também abordou táticas para fortalecer a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu pai enfatizou que “há apoio popular à medida”, embora parlamentares de diferentes correntes políticas questionem essa percepção.



Desde o ano passado, o ex-presidente tem mantido diálogos com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, além de outros aliados, para priorizar o tema da anistia.

Em declarações à imprensa, Bolsonaro mencionou que, além das reuniões com parlamentares, tem conversado com líderes partidários, incluindo Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.



O ex-presidente afirmou que, após essas interações, percebeu uma “maioria favorável” à aprovação do projeto de anistia. “Hoje o que sinto conversando com parlamentares, como do PSD, a maioria votaria favorável. Acho que, na Câmara, já tem quórum para aprovar a anistia”, declarou.

Bolsonaro ressaltou que, em suas conversas com Motta e Alcolumbre, não houve compromisso explícito dos líderes do Congresso em pautar o projeto para votação. “Se conseguir assinatura para urgência, votar o requerimento e, se for aprovado, entra em pauta. Não fiz nenhum pedido específico. Pedi que seguissem o regimento”, afirmou.



Questionado sobre a possibilidade de que o projeto de anistia o beneficie diretamente, Bolsonaro negou e indicou apoio a propostas que alterem a Lei da Ficha Limpa, outra iniciativa em discussão por seus aliados. Contudo, ele sugeriu que essa proposta ainda precisa “amadurecer”. “Não é anistia ao meu caso. No meu caso, é mudar a Lei da Ficha Limpa. Deixa amadurecer um pouquinho mais. O pessoal tá entendendo que a Lei da Ficha Limpa é usada para perseguir a direita.”

Sobre uma possível denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) relacionada aos eventos de 8 de janeiro, o ex-presidente demonstrou tranquilidade.



“Olha para a minha cara. O que tu acha? Não tenho nenhuma preocupação com as acusações. Zero”, afirmou. Ele também mencionou que aguarda acesso aos autos para se inteirar das acusações.

A discussão sobre a anistia ocorre em meio a um cenário político tenso, com debates acalorados no Congresso e na sociedade sobre a responsabilidade e as consequências dos atos de 8 de janeiro. Enquanto alguns defendem o perdão aos envolvidos, outros argumentam que a impunidade poderia enfraquecer as instituições democráticas e incentivar novos atos de insurreição.



A decisão final sobre a anistia caberá ao Congresso Nacional, que deverá considerar os diversos aspectos legais, políticos e sociais envolvidos na questão. Até lá, o tema promete continuar gerando debates intensos nos corredores do poder e na opinião pública brasileira. Clique AQUI para ver a coletiva do ex-presidente no Congresso. E mais: Armínio Fraga, que votou em Lula em 2022, explica declaração de que ‘Brasil está na UTI’. Clique AQUI para ver. E clique AQUI para apoiar nosso trabalho. (Fotos: Ag. Senado; PL; Fonte: G1)



















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