Bolsonaro critica pena dada a condenados do ‘8 de Janeiro’: “17 anos é um crime”

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, durante um evento do PL em Angra dos Reis (RJ), nesse sábado (27), que muitos dos condenados pelo incidente de 8 de janeiro de 2023 são inocentes. Bolsonaro denunciou o que chamou de “abuso” por parte das autoridades, alegando que há uma tentativa de “calar” os conservadores.

Durante seu discurso, Bolsonaro expressou preocupação com colegas condenados a longas penas de prisão, afirmando que muitos deles são inocentes. Ele criticou a condenação de 17 anos para alguns envolvidos, inclusive para aqueles que invadiram o Congresso, apontando que é um crime e uma tentativa de silenciar a todos.

“Hoje nós vemos colegas nossos condenados a 17 anos de prisão, muitos inocentes. E até mesmo aqueles que por ventura invadiram lá o Congresso, o que nós somos contra, mas uma condenação de 17 anos é um crime, é um abuso, é uma maneira de tentar calar todos nós”.

Ao abordar o tema, Bolsonaro manifestou sua confiança em uma solução proveniente das lideranças das duas Casas em Brasília, referindo-se aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Acredito em Deus, acredito que as lideranças das duas Casas em Brasília achem uma solução para isso, porque ela tem que vir de lá”.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou e condenou 30 pessoas relacionadas ao incidente de 8 de janeiro, com penas variando de 3 anos (regime aberto) a 17 anos de detenção (regime inicial fechado). Outras 30 aguardam julgamento em plenário virtual, cuja sessão encerra em 5 de fevereiro.

O evento de sábado, que marcou o lançamento da pré-candidatura a prefeito de Renato Araújo, contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro e dos deputados federais Sóstenes Cavalcante e Hélio Lopes, todos do PL do Rio.

No discurso, Bolsonaro expressou seu objetivo de promover “bons nomes” e destacou a importância de uma Câmara Municipal comprometida. Ele também abordou o Projeto de Lei (PL) das Fake News, em tramitação na Câmara, criticando a tentativa de “calar” a internet através dessa legislação, afirmando que o sistema busca limitar a influência da internet, meio que o teria eleito em 2018. “Querem nos calar. Querem aprovar uma lei lá [no Congresso] que censura a internet. Porque, na verdade, esse telefone foi o que me elegeu em 2018. E o sistema não quer mais isso”. Assista abaixo!

 

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