A barragem 14 de Julho, localizada no município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, rompeu nesta quinta-feira (2).
Em seu perfil nas redes sociais, o prefeito Diogo Segabinazzi informou que o transbordamento ocorreu devido às fortes chuvas que atingem a região. Ele orientou que a população de cidades próximas deixasse suas casas imediatamente. “A tendência é que o nível do rio Taquari suba de 2 a 4 metros nas próximas horas. A gente precisa informar o máximo de pessoas possíveis”, afirmou.
🇧🇷 ATENÇÃO: Prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, pede que a população que vive próximo aos rios Das Antas e Taquari que deixem o local imediatamente.
“A tendência é que os rios subam de 2 a 4 metros nos próximos minutos e horas”, informou o prefeito. https://t.co/QUzCSDn3GL pic.twitter.com/p1dwv72P6d
— Eixo Político (@eixopolitico) May 2, 2024
As fortes chuvas afetam o Rio Grande do Sul desde o último domingo (28). Na quarta-feira (1º de maio), o governador Eduardo Leite (PSDB) decretou estado de calamidade pública e afirmou que este pode ser o “maior desastre da história” da região em termos de perdas materiais.
Nesta quinta-feira (2), Leite publicou um vídeo em seu perfil no Instagram sobre o vazamento da barragem 14 de Julho. Ele disse que o efeito do rompimento não causará uma “enxurrada” sobre os municípios, mas que a água subirá às margens de municípios próximos. Ele orientou a população a procurar pontos mais elevados no curso do rio e deixar suas casas caso estejam em áreas de risco de inundação.
Até a manhã desta quinta-feira (2), pelo menos 13 pessoas haviam morrido em decorrência das fortes chuvas que continuam a afetar o Rio Grande do Sul.
Segundo o último boletim da Defesa Civil, 21 pessoas continuam desaparecidas e outras 12 estão feridas. Conforme o órgão, cerca de 134 municípios foram atingidos pelos temporais. Há 3.079 pessoas em abrigos públicos e 5.257 desalojadas. Ao todo, 44.640 pessoas foram afetadas pelas chuvas.