Os auditores fiscais da Receita Federal decidiram, na quarta-feira, 4, manter a greve geral que já perdura há mais de um mês. Em uma assembleia virtual, os servidores optaram por rejeitar a proposta apresentada pelo Ministério da Fazenda.
A paralisação teve início em 20 de novembro, após o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco) apontar o descumprimento, por parte da União, de um acordo estabelecido em 2016 para o reajuste no pagamento do denominado “bônus de eficiência”.
Em uma reunião realizada em 27 de dezembro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs um teto de R$ 4.500 para o primeiro semestre e de R$ 5.000 para os dois últimos trimestres de 2024. Contudo, o sindicato alega que a proposta já foi rejeitada por 95% da categoria. Em comunicado, a entidade afirmou:
“A proposição do governo federal falta com o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) para o ano de 2024. O Fundaf, criado há mais de 40 anos, é usado para garantir a manutenção dos mecanismos arrecadatórios que viabilizam o orçamento público”.
O Sindifisco também declarou que, com o resultado da assembleia, a greve dos auditores fiscais continua sem uma data definida para encerrar em todas as áreas da Receita Federal, “respeitando o mínimo de 30% para o funcionamento dos serviços essenciais”.
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