O ministro da Economia da Argentina, Luis “Toto” Caputo (foto), confirmou nesta quinta-feira (27) que o novo empréstimo que o governo de Javier Milei está negociando com o Fundo Monetário Internacional (FMI) será de US$ 20 bilhões (cerca de R$ 114 bilhões). A informação foi divulgada após semanas de especulações sobre os valores e os termos do acordo.
Segundo Caputo, a cifra foi tornada pública em comum acordo com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, para conter rumores que vinham gerando instabilidade no mercado. Até então, os valores especulados estavam abaixo do montante final anunciado.
O acordo, estruturado após diversas reuniões entre o governo argentino e o FMI, ainda precisa do aval do conselho do Fundo. No entanto, a expectativa é positiva, já que o organismo tem elogiado as medidas de ajuste econômico promovidas pela gestão Milei. O presidente argentino declarou recentemente que a aprovação deve ocorrer até a metade de abril.
Para viabilizar a assinatura do contrato sem depender do Congresso, Milei editou um decreto de necessidade e urgência (DNU), eliminando o risco de bloqueios parlamentares. A Casa Rosada conseguiu garantir a validação do decreto na Câmara dos Deputados, consolidando o caminho para o fechamento do acordo.
Caputo indicou que as exigências do FMI para a concessão do empréstimo serão mínimas, pois grande parte do ajuste econômico já foi realizada. A desvalorização do peso argentino, por exemplo, não estaria entre as condições impostas pelo Fundo.
O objetivo da operação é substituir a dívida do Tesouro com o Banco Central por uma nova dívida com o FMI, realocando os compromissos financeiros do país.
Além disso, o governo argentino também mantém negociações com outras instituições financeiras, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), presidido pelo brasileiro Ilan Goldfajn, e o Banco Mundial. E mais: Mel Gibson anuncia sequência de “A Paixão de Cristo” em agosto. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Folha de SP)