Alerta de desmatamento na Amazônia cai pelo segundo ano consecutivo

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O acumulado de alerta de desmatamento anual na Amazônia caiu 2%, no período que compreende os meses entre agosto de 2021 e julho de 2022. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do governo federal vinculado ao ministério de Ciência e Tecnologia.

Em decorrência das variações do clima, as estatísticas de alerta de desmatamento do Brasil sempre levam em consideração o período entre agosto de um ano e julho do ano seguinte. Dessa forma, pesquisadores podem levar em conta todo o ciclo de chuvas e secas do bioma, além de como as queimadas e o desmatamento flutuaram dentro dos mesmos parâmetros climáticos.

A redução do desmatamento no último ano equivale a uma área 190 km², quase todo o tamanho da cidade de Recife. Já a área onde houve alerta de desmatamento totalizou 8.590 km² de área da floresta, uma zona que equivale aproximadamente o tamanho da cidade de Campo Grande (MS).

Este é o segundo ano consecutivo em que o alerta de desmatamento na região amazônica cai. O recorde de alertas na série histórica (que começa em 2015) foi entre agosto de 2019 e julho de 2020, quando 9.216 km² de alertas foram computados. No período 2020-2021, o total da área alertada para desmatamento foi de 8.780, uma redução de 436 km², ou 4.73% menos.

Assim, o acumulado da redução de alertas de desmatamento, entre 2020 e 2022, em área total, é de 626 km², equivalente à cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.

Alerta de desmatamento x desmatamento
Os alertas de desmatamento são feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe. O objetivo é mostrar alertas preliminares de áreas com sinais de devastação. É um levantamento rápido, quase em tempo real, para dar suporte à fiscalização e ao controle do desmatamento realizados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Está em funcionamento desde 2004. Já o desmatamento (sistema Prodes) é divulgado anualmente e indica o que foi perdido de fato de mata nativa. Está em funcionamento desde 1988.


Fonte: G1
Foto: Pixa Bay

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