A crise na imprensa continua. Em 2021, a venda de jornal impresso terminou o ano com queda de 13%, chegando ao 5º ano consecutivo com redução da comercialização do exemplar físico.
Dos 10 periódicos mais importantes do Brasil, apenas 2 tiveram crescimento e, desses, somente um apresentou alta relevante.
No ano passado, tiveram queda na venda do impresso: O Globo, O Estado de S. Paulo, Super Notícia (MG), Zero Hora (RS), Valor Econômico, Correio Braziliense (DF), A Tarde (BA) e O Povo (CE).
A Folha de SP apresentou variação positiva de apenas 1,2%. O Estado de Minas teve crescimento considerável, de 16,6%. Porém, como as bases já são pequenas, essas altas fizeram pouca diferença em números totais.
Em cinco anos, a tiragem somada dos 10 veículos caiu a menos da metade (redução de 57%), de 883 mil para 382 mil, em números redondos.
Apesar de liderar a venda impressa, o jornal mineiro Super Notícias teve a maior redução na comparação com 2020 (-22,5%).
Atualmente, o que mantém a imprensa no Brasil é versão digital dos veículos. Enquanto a venda física teve queda forte nas vendas, na internet houve crescimento de 5,8%. Apesar de parecer pouco, o número absoluto de assinantes digitais é bastante alto.
Somados, os mesmos jornais analisados atingiram, pela 1ª vez, a casa de 1 milhão de assinantes on-line. Chegaram a 1.048.013 assinaturas digitais pagas. O Globo, que assumiu a liderança em 2021,chegou a mais de 305 mil assinantes online.
E além das assinaturas diretas, os portais faturam com mídia programática, ou “anúncios Google”. Dependendo da audiência mensal, o faturamento com esse tipo de monetização pode ser bastante alto.
Veja abaixo as vendas de jornal impresso em 2021 em relação a 2020. Tiragem média diária.
Veja abaixo o número de assinaturas mensais dos mesmos veículos. Entram assinantes com descontos de até 90%.
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Fonte: Poder360