O príncipe Dom Bertrand e o deputado Luiz Philippe Orleans e Bragança usaram as redes sociais para rebater reportagem de O Antagonista a respeito do laudêmio da cidade de Petrópolis.
Nesta sexta-feira (17), o site Antagonista noticiou que “Príncipe recebe taxa por imóveis de Petrópolis, mas só oferece orações”. O texto se referia a uma mensagem em que a família real do Brasil oferecia orações e solidariedade a todos os cidadãos de Petrópolis por conta das fortes chuvas. A mensagem foi postada no perfil oficial da família imperial e do príncipe do Bertrand.
Em sua reportagem, Antagonista se referia ao laudêmio, taxa de 2,5% cobrada pela venda de todo imóvel em determinada área da cidade e repassada a uma outra parte da família descendente do imperador Dom Pedro II. Este valor é cobrado a cada vez que um imóvel é vendido, pago pelo comprador à Companhia Imobiliária de Petrópolis, administrada por herdeiros do Imperador, para ter acesso à escritura da casa.
“Sobre o laudêmio de Petrópolis: Em virtude de comentários recentes, esclareço que minha Família imediata (meus irmãos, sobrinhos e eu) não recebe quaisquer quantias referentes ao laudêmio percebido pela Companhia Imobiliária de Petrópolis”, afirmou Dom Bertrand. “Meu saudoso pai, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil entre 1921 e 1981, vendeu todas as suas ações da dita Companhia Imobiliária ainda na década de 1940.”.
O deputado federal e príncipe Luiz Philippe Orleans e Bragança, que é sobrinho de Dom Bertrand, também rebateu o Antagonista: “Fake News digna de Fake Jornalismo. O ramo de Vassouras, do qual eu e meu tio pertencemos, não recebe nem nunca recebeu laudêmio. Bastava pesquisar ou perguntar, mas a tentação de aproveitar uma tragédia para tentar desmoralizar foi maior.
Os descendentes do Imperador Dom Pedro II se divide hoje em dois ramos: o de Vassouras (outro município do RJ) e o de Petrópolis. Quem recebe laudêmio são os familiares de Petrópolis. Já Dom Bertrand e o deputado Luiz Philippe pertencem ao ramo de Vassouras. A esse ramo, o de Vassouras, cabe o direito legítimo ao trono brasileiro em caso de restauração monárquica no Brasil.
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