O Facebook perdeu usuários ativos pela primeira vez, desde seu lançamento, em 2004. Os números foram divulgados nessa quarta-feira (2) por meio do balanço da empresa. A rede social perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao redor do mundo no último trimestre de 2021.
A Meta, novo nome da empresa que controla todos os produtos do Facebook, indicou que a receita do primeiro trimestre de 2022 deverá ficar abaixo das expectativas. A previsão é que o faturamento de janeiro a março seja de US$ 27 bilhões a US$ 29 bilhões. Analistas esperavam faturamento de US$ 30,15 bilhões.
Com as más-notícias (se é que faturamento de 30 bi em 3 meses seja má-notícia), as ações da companhia derreteram, caindo mais de 20% nas negociações no after-market desta quarta-feira (2) na bolsa de Nova York.
O Facebook vem sendo bastante criticado pela censura imposta aos usuários nos últimos anos e sua atuação política. Muitos usuários, inclusive, optaram por deixar a rede social ou mesmo manter a conta, mas sem utilizá-la. É o chamado usuário “inativo”. Foi justamente essa perda de pessoas que usam a rede constantemente que ocasionou a queda das ações.
Outro motivo para o abandono de usuários é a concorrência de outros apps, como Tik Tok, Getter, Twitter, Telegram, entre outros. O Facebook é mais voltado para quem gosta de escrever e foi criado ainda nos primórdios das redes sociais, onde opinar sobre todas as coisas do mundo era “super incrível”.
Com os anos, as pessoas passaram a dar mais atenção a fotos e vídeos, daí o surgimento de concorrentes, como Youtube e Instagram. E se aqueles que ainda têm interesse em escrever são censurados, a tendência é que acabem mesmo migrando para outros lugares onde são bem-vindos.
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